Convergente

Título: Convergente
Autora: Veronica Roth
Páginas: 526
Editora: Rocco
Sinopse: A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. No poderoso desfecho da trilogia Divergente, de Veronica Roth, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor. Livro mais vendido pela Amazon no segmento infantojuvenil em 2013, Convergente chega ao Brasil em meio à expectativa pela estreia de Divergente nos cinemas, em abril. A série segue no topo na lista de bestsellers do The New York Times.

Essa resenha pode conter spoilers dos livros anteriores. 

Convergente começa do ponto que parou Insurgente. Depois da revelação que tivemos em Insurgente, a cidade foi tomada pelos sem-facções e agora é comandada por Evelyn, as facções foram abolidas no novo governo, quem esta insatisfeito com o novo governo é considerado rebelde e rapidamente repreendido. Como todo governo tem seus rebeldes é óbvio que as pessoas que estavam acostumada com o sistema de facções não ia aceitar tão rápido viver sem elas então é criado o grupo dos '' Leais'' que vão buscar a volta das facções e é claro que Tobias e Tris vão se juntar a eles, mas o principal conflito está depois da cerca. Tris, Tobias, Uriah, Christina e Caleb são enviados para fora da cerca para descobrirem o que tem lá e desvendar o recado de Edith Prior. 

Eu me decepcionei com esse livro, eu já estava adiando a leitura dele por causa do spoilers que saíram na época do seu lançamento, mas não teve jeito foi decepcionante. A emoção que eu senti lendo Divergente e Insurgente sumiu em Convergente. Cadê a ação que tinha nos outros livros? Sumiu. Em Convergente o livro é maçante. o livro é composto de respostas, uma coisa que nós não podemos reclamar é que a Veronica deixou ''pontas soltas'' no livro, o leitor é bombardeado de respostas. O livro é narrado no ponto de vista do Tobias e da Tris, muitas vezes eu tive que me esforçar pra não confundir quem estava narrando. O personagem que em algumas vezes me mais me deu raiva foi o Tobias com suas decisões mal pensadas se assim posso dizer. O único ponto que eu gostei no livro foi a evolução da Tris, ela com certeza está mais madura na história, tomando decisões sensatas. ao contrario do que vimos Insurgente. O final como sempre foi chocante e eu odiei, eu entendi os motivos de ter tido aquele final, eu no lugar dela teria feito a mesma coisa, como diz na sinopse do livro ela é obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor, só que eu como leitora não aceitei o final dado pra ela , ela poderia ter tido um final melhor. Enfim na minha opinião Convergente não faz jus a Divergente e Insurgente, foi uma decepção total.