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Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas

   Caçadores de Bruxas é o primeiro livro da série Dragões de Éter, uma série nacional, do escritor carioca Raphael Draccon, publicado em 2010 pela editore Leya (originalmente publicado em 2007 pela Planeta).

Sinopse:
Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.
Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer... Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.
E mudará o mundo.

Amei a sinopse, amei a capa do livro, o ilustrador que fez as capas é o mesmo que fez as capas dos livro de George R. R. Martin, As crônicas do gelo e fogo. E claro, amei o livro.
O livro é genial e faz um reconto mais sombrio de contos de fadas como João e Maria, Chapeuzinho Vermelho... e tudo se encaixa perfeitamente. 

                                           


Um mundo de Reis, rainhas, príncipes e princesas. Um mundo de éter onde a nobreza e a plebe estão bem separadas... Fadas, algumas rebeldes, que se tornaram fadas caídas e logo bruxas, que ao contrário de fadas, não usam sua magia para o bem e sim para o mal. Ataques comandados por Jamil, o Coração-de-Crocodilo, filho de James Gancho. A cidade de Adreanne pensava que a paz voltaria a reinar após uma longa caça as bruxas...

"Existe algo de poético e mórbido na vida de homens que se dedicam à violência. Mais ainda na daqueles que se isolam nela. Porque é preciso muita energia para um homem querer ser ruim o tempo inteiro; e dedicar a existência a isso. Porque a raiva corrói e o ódio cansa a mente inquieta; e, se um homem dedica seu tempo para ser um servo do caos de si próprio, é porque procurou respostas de enigmas pessoais dentro de si e se desesperou quando não as encontrou."

Raphael narra de um jeito encantador e como se ele estivesse ao seu lado narrando tal história. Os personagens são apaixonantes. O autor não simplesmente inventou algumas coisas, ele procurou saber a verdade e se baseou em sua pequisa, como por exemplo os rituais de bruxaria no livro (não se assustem), que foram inspirados em rituais de wicca (tenho um amigo wiccano e procurei saber com ele se aqueles rituais eram asneiras inventadas ou se Raphael havia pesquisado para a realização de seu livro, eu também pesquisei bastante sobre o assunto). 

"Um sonhador não é capaz apenas de dar vida a novos mundo. Ele é capaz de transformar o mundo em que vive em um mundo melhor. E próximo do que sonha. Porque na jornada por esse sonho ele amadurece. E no amadurecimento dessa concretização ele se modifica. E modifica a si. E modifica ao outro. Porque se torna um exemplo de modificação."

Há várias frases marcantes ao longo do livro, o meu está quase todo grifado. Rafael adora suspense e isso te faz não conseguir para de ler, sempre querendo saber o final.
Confesso que no começo eu fiquei com um pouquinho de sono, mas rapidamente o livro começou a me envolver de uma maneira surpreendente e estou apaixonada com essa série de livros, merece cinco estrelas com toda certeza.

"Nunca olhe para as estrelas. As estrelas olharão para você."

Um livro, na minha opinião, fantástico.

O teorema Katherine

O teorema Katherine é um livro de John Green, mesmo autor de "A culpa é das estrelas" entre outros livros. O livro foi publicado no Brasil pela editora Intrínseca .

Sinopse
Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.





Quando comecei a ler este livro, não esperava muito dele, para ser sincera. Mas me surpreendi bastante lendo esse livro e, mais uma vez, John Green acendeu o fogo do meu coração.

[...] Mas não havia como negar o sorriso dela. Aquele sorriso seria capaz de pôr fim a guerras e curar o câncer.

Colin Singleton é um menino prodígio, bastante nerd, que ama fazer anagramas e sonha em ser um gênio e, um dia, ser alguém importate.
O livro começa quando Colin está deprimido porque sua décima nona namorada chamada K-A-T-H-E-R-I-N-E terminou com ele. Colin e seu amigo, Hassan, decidem cair na estrada com o Rabecão de Satã (a camionete de Colin) e aproveitar o verão. Eles acabam em uma cidade chamada Gutshot, no Tennessee.
Colin quer elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam, e com esse teorema, ele quer se tornar importante, quer se reconhecido pelos outros como alguém que criou alguma coisa.
E é em Gutshot, uma cidade de pessoas bem caipiras, que eles irão conhecer Lindsay, que será fundamental para chegar a uma equação final do teorema e encontrar a moral da história.

Hassan disse:
- Acho que acabei de perder trinta quilos de suor.

O livro é cheio de aventuras (incluindo uma caça ao Javali que eles denominaram "porco de satã") e é extremamente engraçado. Diria que só pelo Hassan (melhor amigo de Colin) já vale ler o livro.



É bem leve e gostoso de ler, a leitura flui muito bem. Aprendi muita coisa que não sabia, e para os odiadores da matemática como eu, se preparem: há um teorema, fórmula, e até um apêndice no final do livro explicando como a fórmula funciona. O livro também tem muitas notas de rodapé. Em alguns instantes do livro há alguns flashbacks, como se Colin começasse a viajar nas memórias e nós viajamos junto.

É possível amar muito alguém, Colin pensou, mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.

E como vocês podem ver, esta resenha está cheia de quotes porque eu estou apaixonada pelo livro e digo que vale muito a pena ler. A escrita de John é tão alegre e tão suave (não se apaixone pelo John Green, não se apaixone...) e acho que depois de eu quase entrar em depressão por "A culpa é das estrelas", eu realmente precisava rir bastante, e esse livro me fez rir bastante.
Encerro a resenha deixando mais dois quotes que gostei bastante e reforço: leiam o livro.

"Alguma vez você já se perguntou se as pessoas gostariam mais ou menos de você se pudessem vê-la por dentro? Sempre me pergunto isso. Se pudessem me ver do jeito que eu me vejo, se pudessem viver nos meus pensamentos, será que alguém, qualquer pessoa, me amaria?"

"Eu serei esquecido, mas as histórias ficarão. Então, nós todos somos importantes — talvez menos do que muito, mas sempre mais do que nada."

O Lado Bom da Vida

Escrito por Matthew Quick, "O Lado Bom da Vida" foi publicado no Brasil pela editora Intrínseca.

Sinopse
Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um “tempo separados”. 
Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. 
À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que “é melhor ser gentil que ter razão” e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez.
Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança.




Bem, digamos que eu não posso falar muito sobre esse livro como eu costumo falar sobre os outros, talvez porque essa é uma história focada em apenas uma coisa, ou duas. Depende do ponto de vista.

"Vou pegar toda a negatividade e usar como combustível para encontrar o lado bom."

O livro é narrado por Pat Peoples no presente, de escrita bem simples e fácil entendimento. Pat acaba de sair de uma instituição psiquiátrica, que ele chama de "lugar ruim". Ele não se lembra de quanto tempo passou lá, não se lembra do que o levou para o lugar ruim. Ele se tornou um viciado em exercícios físicos, não tem emprego, foi deixado pela esposa após cometer um crime quando chegou em casa e pegou a mulher o traindo, e é, inicialmente, ignorado pelo pai. Mas tem ao seu lado uma mãe capaz de tudo por ele, seu irmão e seus amigos. Pat sai todos os dias para caminhar e conhece Tiffany, que também aparenta ter alguns problemas e também frequenta um terapeuta. Sua família é fã do Eagles! (time de futebol americano).
Pat não pode se aproximar de sua ex-mulher, Nikki, por causa de uma ordem de restrição. Mas Pat não para nem um segundo sequer de pensar e falar sobre Nikki. Tifanny se oferece para ajudar Pat a se comunicar com Nikki se ele concordar em dançar com ela em um Festival de Dança contra Depressão (alguma coisa parecida com isso, não me lembro exatamente o nome do festival). Acho que qualquer palavra que eu disser a partir daqui será spoiler, então leiam o livro para saber como essa história engraçada termina.

[...] - E você não reclamou com a direção? - perguntei.
- A respeito de quê?
- De sua filha ser obrigada a ler histórias tão deprimentes.
- Não. Claro que não. Por quê eu faria isso?
- Porque esse romance ensina os jovens a serem pessimistas. Nenhuma esperança no fim, nenhum final feliz. Os adolescentes devem aprender que...
- A vida é dura, Pat, e os jovens têm de saber o quão difícil ela pode ser.
- Por quê?
- Para que sejam solidários. Para que compreendam que algumas pessoas têm mais dificuldades do que eles e que uma passagem por este mundo pode ser uma experiência totalmente diferente, dependendo de quais substâncias químicas estão ativas na mente de um indivíduo.
Página 114

Confesso que em um certo momento do livro, eu entrei no YouTube para procurar o hino do time de futebol americano Eagles. "Ahhhhhhhhhhh.  E!-A!-G!-L!-E!-S!   EAGLES!" Essa frase se repete mais de 20 vezes com certeza. Sem contar que depois desse livro não quero ver o nome "Nikki" nunca mais na minha vida. Vocês que ainda não leram, não tem noção do quanto esse nome se repete no livro.

Ao longo do livro fui me encantando e me identificando muito com Pat, não pela sua inocência ou pelo seu peitoral definido ou músculos, mas sim porque ele pensa exatamente como eu: acredita no amor, na fidelidade, acredita que sempre haverá esperança e um final feliz. Tenta pensar positivo sempre e que sempre haverá um lado bom da vida.

Blue Bloods: Baile de Máscaras

Baile de Máscaras é o segundo livro da série de livros Blue Bloods, da autora Melissa de La Cruz, uma das principais autoras da Hyperion (EUA), ela faz parte do seleto grupo de best-sellers do The New York Times. O livro foi publicado aqui no Brasil pela editora iD.

Sinopse
Schuyler Van Alen deseja uma explicação para as mortes misteriosas de jovens vampiros. Ao lado de Oliver, ela viaja a Itália na esperança de encontrar seu avô, o único homem que pode ajudá-la a encontrar as respostas. Entretanto, de volta a Nova York, todas as atenções estão voltadas para o Baile dos Quatrocentos, uma festa exclusiva em que jovens Blue Bloods – entre eles, os gêmeos Jack e Mimi Force – serão apresentados à sociedade dos vampiros. O Baile de Máscaras preparado por Mimi, por sua vez, irá desviar o foco de Schuyler para outros problemas mais urgentes – como as complicações de sua natureza meio humana, meio Blue Blood e a paixão de Jack – e lançá-la em outro mistério que, por trás de uma máscara, colocará a sua vida e a de outros Blue Bloods em risco.

                             

O livro continua sendo narrado na terceira pessoa, no ponto de vista de Schuyler Van Alen. O livro tem bastante mistério e romance, e como sempre, um triângulo amoroso vai surgir bem disfarçadamente. Quando li o primeiro livro, eu não esperava muito do segundo, mas acabei me surpreendendo. Desde o primeiro livro, a teoria que Melissa desenvolve sobre vampiros, sendo bastante convicente, me fez ficar um pouco viciada por essa história e querendo saber mais. Acho histórias de vampiros muito chatas mas adoro essa série.
Há um novo personagem na área, que por sinal também é muito suspeito. Schuyler começa a aprender sobre suas habilidades e começa a desenvolve-las. O livro começa em Veneza. A protagonista e seu melhor amigo, Oliver, precisa encontrar a única pessoa da família dela que também é o único que sabe como matar Silver Bloods: seu avô.
Quando voltam a Nova York, todas as atenção da cidade estão para o Baile dos Quatrocentos, uma festa exclusiva em que jovens Blue Bloods serão apresentados à sociedade dos vampiros. O problema surge devido a todos ter de usar máscaras. Você sabe, caso alguém beije alguém, não saberemos quem foi...
Os pesadelos de Bliss continuam acontecendo, ela acorda sem saber onde está nem como foi parar lá.
Mimi continua maravilhosamente bem no papel de vilã e faz tudo a seu alcance para prejudicar a Schuyler e como a Bliss tem conseguido mais publicidade do que ela, está com ciúmes da imprensa em cima de sua amiga.
Jack aparece pouco, e acho que a autora deveria investir nele mais vezes. Acho Jack muito tedioso algumas vezes e finalmente entendemos quem ele realmente é e porquê está tão ligado a sua gêmea.
Outra personagem que amei nesse livro foi Oliver, a autora conseguiu fazer com que ele se tornasse extremamente fofo e meu favorito.
Eles passam o livro tentando descobrir quem seria o Silver Blood que está atacando Blue Bloods e várias coisas acontecem no decorrer disso.

Achei muito bom o livro, porém, ainda acho que Melissa poderia passar menos tempo descrevendo cada detalhe de Nova York ou Veneza, e cada marca de roupas, bolsas e sapatos cujo a existência, pelo menos para mim, é desconhecida.

Se você leu o primeiro livro e não gostou, dê uma segunda chance e leia 'Baile de Máscaras. Recomendo. Agora é aguardar até a resenha do terceiro livro intitulado "Revelações".

Cidade dos Anjos Caídos

Livro por Cassandra Clare, publicado pela editora Galera.

Sinopse
A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo.




O quarto livro da série "Os instrumentos mortais" começa aproximadamente dois meses após o livro anterior e tem o foco principal em Simon e seu vampirismo, e posso dizer que de sem graça ele passou a ser um Simon de atitude e difíceis decisões, até porque não é fácil ter duas namoradas como Maia Roberts e Isabele Lightwood. Eu até comecei a gostar dele.

O problema inicial do livro não passa dos preparativos para o casamento de Jocelyn e Luke, como convites, vestidos... e o dilema de Simon de escolher com qual das duas namoradas terminar e qual continuar. Mas, os problemas começam quando Clary e Jace finalmente acham que podem ser felizes, já que Valentim foi morto. O problema é que Jace está escondendo algo dela e isso o afasta cada vez mais dela.
E como se já não bastasse a dificuldade que o Diurno tem de esconder seu vampirismo, sua vida se reviravolta e então algumas pessoas começam a caça-lo, porém acabam como poeira ao vento devido a marca de Caim.
A medida que Jace vai se afastando de Clary ele vai se aproximando de Simon. Simon, Jace e um outro personagem, cujo nome não pode ser revelado por ser spoiler (amei esse novo personagem, faz meu tipo), dedicam-se a descobrir quem são essas pessoas e porque elas querem Simon, O Diurno. Confesso que adorei a faísca de amizade que surge entre Jace e Simon.
Magnus e Alec estão em uma "lua de mel", onde tudo é flores, alegria e amor, até que uma pessoa que faz parte do passado obscuro de Magnus resolve aparecer. Alguém ficará com ciúmes... Tudo se bagunça quando Caçadores de Sombras começam a morrer e bebês são encontrados mortos.

Eu amo como Cassandra aborda passagens bíblicas nesse livro! Quando li que o foco principal seria Simon, pensei que seria entediante, mas até que gostei bastante. E achei interessante como Simon consegue sair de um triangulo amoroso e entrar em outro. Magnus e Alec merecem mais atenção e mais destaque, até porque são meu casal favorito!
Adoro como Cassandra Clare consegue manter a escrita engraçada e jovem, e não pense que Cassandra Clare se perde no mundo do vampirismo. A autora mantém, sim, a mitologia dos anjos e demônios que eu amo com todas as minhas forças, e traz uma personagem super interessante e poderosa. Só achei que por ela ser quem ela é (não direi para não sugerir spoiler), ela se foi muito fácil. O engraçado é que sempre queremos o que não podemos ter, e Cassie mostra isso com o fato de todos começarem a querer Simon mas não podem tê-lo por causa da Marca de Caim.
Adoro como Jace cita trechos de A divina comédia, de Dante Alighieri (outro livro que gosto bastante) para Clary e realmente quero um namorado que cite trechos desse livro para mim (pulemos essa parte...). Este também é o livro em que eu começo a odiar oficialmente a Rainha da Corte Seelie.

Quote favorito #1
"-Vocês se amam, qualquer um percebe só de olhar; o tipo de amor que pode incinerar o mundo ou erguê-lo em glória. Não, ela jamais sairia do seu lado[...]"
Página 330

É impossível falar sobre tudo o que acontece no livro porque li já tem um tempo e minha memória é adorávelmente ruim. O final é bombástico e te deixa com raiva, curioso e ansioso para saber o que toda essa confusão vai dar. Só achei que podia ser um final mais, digamos que um final mais sólido. Tive a impressão de acabou muito de repente (estilo os filmes de crepúsculo que acabam do nada, mas não vamos comentar sobre isso...).

Quote favorito #2
"- A história é escrita por vencedores, é o que dizem - declarou. - Talvez não haja tanta diferença entre os lados da Luz e das Trevas quanto pensa. Afinal, sem as Trevas não haveria nada para a Luz iluminar."
Página 298

Recomendo bastante o livro, gostei bastante e acho que essa é uma das séries que obrigarei meus filhos a ler.

Blue Bloods: Vampiros de Manhattan

Vampiros de Manhattan é o primeiro livros da série de livros Blue Bloods, da autora Melissa de La Cruz, uma das principais autoras da Hyperion (EUA), ela faz parte do seleto grupo de best-sellers do The New York Times. O livro foi publicado aqui no Brasil pela editora iD.

Sinopse
Quando o Mayflower aportou nos Estados Unidos, em 1620, trazia a bordo homens e mulheres que lançariam as bases da sociedade norte-americana. Mas entre os Peregrinos havia também aqueles que não estavam apenas fugindo de perseguições religiosas. Eram os Blue Bloods - um clã que acumulou grande poder e riqueza, tornando-se um dos mais influentes grupos da sociedade de Nova York. Schuyler acabou de completar quinze anos. Veias azuis começam a saltar sob a pele pálida de seus braços. Sente um desejo insaciável por carne crua, e estranhas visões de tempos remotos assombram sua mente. E quando uma garota de seu colégio é encontrada morta, sem nenhuma gota de sangue no corpo, Schuyler não sabe o que fazer. Poderiam ser verdadeiras as histórias de vampiros? 

                             


“Blue Bloods – Vampiros em Manhattan” conta a história na terceira pessoa, no ponto de vista de Schuyler, uma jovem de quinze anos que percebe significativas mudanças tanto sociais quanto fisicamente. De repente, o cara mais legal do colegial sabe o seu nome (e até conversa com ela), manchas azuis começam a aparecer em sua pele imaculadamente clara e sua vó dá pistas de que ela é bem mais que uma garota comum.

Depois de alguns eventos estranhos, Schuyler é convidada a participar do Comitê do Banco de Sangue de Nova Iorque, uma privilegiada instituição de caridade cujos membros descendem de clãs que datam da colonização americana. Lá, ela toma ciência que toda aquela pompa é apenas uma fachada para esconder a real natureza de todos ali: são Blue Bloods, vampiros imortais que atravessaram milênios em diversas formas, acumulando poder e riqueza.

Schuyler descende de um desses clãs, os Van Allen, e como tal está fadada a viver alimentando-se de sangue. O objetivo do Comitê é instruir os novos vampiros a usarem seus poderes e desbloquearem as memórias de outros ciclos/vidas.

Bom, quando comecei a ler o livro, pensei que seria apenas um livro normal sobre vampiros, mas o que acendeu minha paixão por essa série é o fato de que, nesse livro, vampiros, teoricamente são invulneráveis, pois suas almas primordiais são as dos Anjos rebelados que participaram da guerra divina organizada por Lúcifer contra Deus. Depois de caírem, os anjos se tornaram sanguessugas, obrigados a ceifar a vitalidade humana (os Red Bloods) para permanecerem vivos. Eu particularmente amo esse tipo de livro (esse tipo de assunto). Apesar disso, a sociedade dos Blue Bloods segue rigorosas regras impostas por uma espécie de Código de Ética, que determina o que podem ou não fazer ou falar.


Mas quando vampiros começam a morrer por consumação total (o sangue azul é completamente drenado), Schuyler começa a perceber que talvez os Blue Bloods não sejam tão invulneráveis assim... Há algo os caçando... Algo tão ou mais antigo que os próprios vampiros.

O livro em si é ótimo, e pode-se perceber que é algo pesquisado profundamente, fundamentado em bases sólidas de História Americana. O único probleminha que tive que enfrentar na leitura que a autora passa muito tempo descrevendo marcas de roupas e edifícios de Nova York, o que as vezes torna a leitura um pouco cansativa. Algumas vezes Melissa muda o ponto de vista e acaba confundindo um pouco.

A teoria desenvolvida por Melissa sobre o surgimento dos vampiros é bastante convincente. O livro vai ficando melhor nos próximos volumes.

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